A Pró-reitoria de Extensão e Cultura, o Departamento Cultural da UERJ e a Coordenadoria de Exposições têm a honra de convidar para visitação da exposição 'Esqueleto: Algo de Concreto' no Campus Maracanã.
Com curadoria de Alexandre Sá,
Analu Cunha, Ana Tereza Prado Lopes, André Carvalho, Marisa Flórido e Maurício Barros
de Castro, o projeto ocupará as galerias Candido Portinari e Gustavo Schnoor
com obras de 43 artistas de diferentes gerações e trajetórias. O núcleo da
exposição é a devastação e os apagamentos simbólicos, conceituais, discursivos
e físicos da história dos nossos corpos, bem como a obsolescência programada da
memória, a partir de uma questão específica: a desapropriação da Favela do
Esqueleto e a inauguração da UERJ – Campus Maracanã, no mesmo terreno, durante
a ditadura civil-militar que, em 2024, completa 60 anos.
Importante ressaltar que a
exposição também conta com duas ocupações. Uma na Faculdade de Formação de
Professores em São Gonçalo e no Instituto Politécnico de Nova Friburgo,
evidenciando o interesse na expansão e descentralização da produção e pensamento
artísticos. Marca também uma nova gestão preocupada em discutir e reconstruir
coletivamente uma política cultural para esta universidade que seja de fato
capaz de contribuir para outras produções do Estado do Rio de Janeiro.
Ocupação espacial ao ar livre com 22 m² composta com 116 peças, instalada no gramado em frente ao prédio da Reitoria da UERJ. Cada peça contem elos de borracha coloridos, hastes e elipses de aço inoxidável polido.
A montagem faz referência visual ao arcabouço do prédio da antiga favela do esqueleto.
Divulgação do Prêmio PIPA
https://www.premiopipa.com/2024/03/esqueleto-algo-de-concreto-discute-apagamentos-historicos/